GENÉSIO ARRUDA: TRIO

sábado, 22 de agosto de 2009

TRIO

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BIOGRAFIA

PROJETO BRASIL CAIPIRA
"Vida e Obra de Genésio Arruda.

POR EDSON FERNANDES

O ATOR QUE COLOCOU O CAIPIRA EM CENA
Genésio Arruda foi um dos pioneiros na representação do homem simples do interior em peças e filmes Um dos personagens mais famosos do teatro e do cinema nacional é o caipira estereotipado, consagrado por Mazzaropi. Antes dele, porém, a figura do simplório homem do interior foi levada aos palcos e telas por Genésio Arruda (1899-1967), quase nunca citado na história da dramaturgia nacional. Para recuperar a vida e a obra desse artista, seu filho, Genésio Arruda Jr. está resgatando a memória do cinema nacional através da obra de seu pai: um caipira na cena cultural paulista. Genésio Arruda, representando o caipira, foi um dos mais produtivos artistas populares do País entre 1924 e 1967. “O trabalho apresenta dados que contribuem para a historiografia do teatro popular brasileiro”. Genésio Arruda trabalhou muito em circo e fez dupla com Tom Bill, que fazia um tipo italiano acaipirado. Após o ator formar sua própria companhia teatral, nos anos 1930, o seu personagem foi adquirindo novos matizes. Até o final da vida, Genésio Arruda apresentou-se em espetáculos populares, com a esposa Noemia Liendo, dois filhos e três músicos. Embora centrada na produção teatral, a dissertação destaca o papel de Genésio como um dos precursores do cinema brasileiro – sempre representando o caipira. Em 1939, participou do primeiro filme sonoro do País, Acabaram-se os otários, e, em 1931, dirigiu sua única película, Campeões de futebol, trabalho pioneiro de ficção sobre o esporte nas telas. Em 1961, a sua interpretação do personagem Coronel Policarpo em Tristeza do Jeca, produção de Mazzaropi, rendeu-lhe o Troféu Saci de melhor ator coadjuvante. Em nossas pesquisas chegamos a levantar cem títulos levados à cena por Genésio Arruda, sendo vários escritos por ele e outros em parceria com Oliveira Lima, dos quais O baile da Barra Funda, de 1952, é transcrito na dissertação. “Genésio Arruda foi pioneiro ao representar o caipira em suas produções”. “E o fato de tê-lo feito como personagem fixo durante toda a sua carreira tornou-o, ao lado de Sebastião Arruda e Mazzaropi, um dos mais marcantes e populares representantes do gênero.”

Notícias do Projeto Brasil Caipira:De 22 à 28 de março de 2010 a cidade de São Carlos, interior de São Paulo,prestará uma homenagem a esse grande artista com a "Semana Genésio Arruda"com lançamento do livro biográfico, de autoria de Névio Dias, e apresentações de filmes, palestras e apresentação da BANDA CAIPIRA GENÉSIO ARRUDA.

Cantor. Compositor. Radialista. Cineasta. Produtor.
Um dos pioneiros da música sertaneja. Apresentou-se em diversos programas de rádio. Nas décadas de 1920 e 1930 atuou também no cinema. Em 1929, gravou seu primeiro disco interpretando a marcha "Vai, Santinha", dele e de Jorge Peixoto e o foxtrote "Odalisca", de Edgardo Ferreira. No mesmo ano (...)
Cinembra falado • Do sertão as capitá • Na estação (c/ Januário França) • Num vagão de segunda (c/ Tom Bill/Cayaffa) • O papagaio do compadre (c/ Januário França) • O tango tá na moda • Onde mora o coronel (c/ Tom Bill/Cayaffa) • Pindurassaia (c/ Johan Joanna) • Uma festa no arraial (...)
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Vai, Santinha/Odalisca (1929) Colúmbia 78
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Pindurassaia/Pamanho (1929) Colúmbia 78
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Deixei de ser otário/Pé no chão (1929) Colúmbia 78
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Isso é enguiço/Isso mesmo é que eu quero (1930) Colúmbia 78
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Trovas do sertão/Mussurungo (1930) Colúmbia 78
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Num vagão de segunda/Onde mora o coronel (1930) Parlophon 78
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O piá da nambu/Uma festa no arraial (c/Raul Torres) (1930) Parlophon 78
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O José Pelin/Do sertão às capitá, (c/Nicolau Teixeira) (1930) Parlophon 78
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O tango tá na moda/Cinembra falado (1930) Parlophon 78
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Viagem do Genésio/Olhar e gostar (1941) Victor 78